Os ventos gelados
Se chocam com meu corpo
A escalada parece não ter fim
Me deixando em estado louco
Só vejo neblina que não finda
E sinto as rochas cada vez mais lisas
Minha queda já é iminente
E parece vir incontinênti
Porém lembro do teu ser
Que logo me engrandece
E centímetro por centímetro
A fumaça branca desaparece
O topo já me é visível
E o monte ínfimo
A esperança então retorna leal
Me levando até o final
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
Difícil aceitar
Mesmo rejeitado
Ele ainda a ama
Sem saber a ilusão
Que já o chama com grande chama
Bestificado por tal donzela
O cavalheiro se sente domado
Por tal leoa indomável
Que a seus olhos se eterniza
E em sua mente se aloja
Onde, sem medida nele pisa
O cavalheiro então percebe
Que a batalha já foi perdida
Deita rente ao vale
Desejando como nunca a visita da morte
Que egoísta não aterrissa
Lhe dando mais anos de vida
Onde o jovem espera aprender
A amar um outro algúem
Que recíproco seja também
Ele ainda a ama
Sem saber a ilusão
Que já o chama com grande chama
Bestificado por tal donzela
O cavalheiro se sente domado
Por tal leoa indomável
Que a seus olhos se eterniza
E em sua mente se aloja
Onde, sem medida nele pisa
O cavalheiro então percebe
Que a batalha já foi perdida
Deita rente ao vale
Desejando como nunca a visita da morte
Que egoísta não aterrissa
Lhe dando mais anos de vida
Onde o jovem espera aprender
A amar um outro algúem
Que recíproco seja também
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Impotência
Tremendo eu estou
Calafrios viajam em meu corpo
Não consigo nem pensar
No que pode acontecer
Por que acreditas em palavras alheias?
Se a verdade somente eu vivi
Agora estou sendo atormentado
Pelo medo do que posso passar e sentir
A tristeza já me acolhe
E sem dificuldade eu a aceito
Porque talvez já não se tenha jeito
Repito
Não consigo parar de tremer
Meus olhos já querem chorar
E agora só me resta esperar
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Fatos
Enquanto José lava seu carro
Carla vai às compras
E Arnaldo vai à banca
Rodrigo apenas sangra
E abraça a depressão
que corta tal coração
Carla vai às compras
E Arnaldo vai à banca
Rodrigo apenas sangra
E abraça a depressão
que corta tal coração
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Agarrado pela solidão
O Silêncio me engole
Sem pudor e com ardor
Faz sentir-me um esquecido
Com teor de perdedor
Dançando com a solidão
Sinto-me derrotado
Pois tudo que eu queria
Era ter te conquistado
Perambulo pela praça
Sedento por tua presença
Olho tal paisagem
Com tamanha indiferença
Então regresso ao meu lar
Sem ter no que pensar
Apenas deito e espero
O calor de minha dor
Talvez se ausentar
Perto
Perto dos teus lábios
Meu pensar se perdeu
E meu fôlego gritou
Pedindo por teu eu...
Tão distante eu estava
Agora tão perto estou chegando!
Desistir não é opção
Quando já posso sentir o teu abrando
Cair em prantos é consequência
Da tentativa de te ter
De talvez um erro em sequência
Que não vou cometer
Meu pensar se perdeu
E meu fôlego gritou
Pedindo por teu eu...
Tão distante eu estava
Agora tão perto estou chegando!
Desistir não é opção
Quando já posso sentir o teu abrando
Cair em prantos é consequência
Da tentativa de te ter
De talvez um erro em sequência
Que não vou cometer
terça-feira, 24 de abril de 2012
Cruel incerteza
Aqui em meu quarto,
Penso em você
Dúvidas me dominam
Às quais fico a mercê
Incerteza tu me passas
De amor precipitado
Porém não reflito tal ação
Porque te quero em meus braços
E me pego em declaração muda
Gritando “eu te amo” com meu olhos
Sentindo-me cada vez mais ancorado
Em teu charme incomparável
Martirizo o meu ego
Pela incerteza que me cobreQue não morre e me esmaga
Então minha cabeça se encosta
Esperando o coração dizer
“Eu te entendo!”
E talvez então
Mudar de direção
Momento
Linda como o sol
Ela caminha sem destino
E meu olhos vigiam
Seu andar ao desconhecido
Aquela beleza...
Já me é demasiada
Observo seu semblante
Diante da brisa irradiada
E ela lentamente se afasta
Levando consigo o meu sonho
Que rapidamente perde asas
Cá estou eu,
Onde padeço
E me perco
No seu lindo caminhar
Ela caminha sem destino
E meu olhos vigiam
Seu andar ao desconhecido
Aquela beleza...
Já me é demasiada
Observo seu semblante
Diante da brisa irradiada
E ela lentamente se afasta
Levando consigo o meu sonho
Que rapidamente perde asas
Cá estou eu,
Onde padeço
E me perco
No seu lindo caminhar
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Explicando o Blog
Adolescência... É o que vou expor(principalmente) e um pouquinho mais nos meus poemas. Vou descrever cada pensamento de minha posse, do modo mais puro e próximo da realidade de todos os que vivem esta fase tão enigmática.
Atualmente tenho vivido uma desilusão amorosa que me entristece a ponto de me inspirar e, assim fazer com que minha melancolia seja exprimida em textos e mais textos e em pensamentos acumulados que em breve estarão no ar. Contudo, quero dizer que não vou somente escrever a clássica "paixonite" por qual todos adolescentes passam(a qual tornaria um blog um saco), também irei mostrar meus pensamentos súbitos relacionados à vida e tudo mais o que me inspirar a pegar lápis, papel e me fazer escrever.
A criação do blog foi somente para compartilhar meus poemas que vão surgir mediante inspiração, logo, não fiquem cobrando postagem regular porque o objetivo não é esse.Portanto, apenas sentem e leiam talvez os piores ou melhores poemas de um nerd adolescente aleatório.
Sentir e exprimir...
Atualmente tenho vivido uma desilusão amorosa que me entristece a ponto de me inspirar e, assim fazer com que minha melancolia seja exprimida em textos e mais textos e em pensamentos acumulados que em breve estarão no ar. Contudo, quero dizer que não vou somente escrever a clássica "paixonite" por qual todos adolescentes passam(a qual tornaria um blog um saco), também irei mostrar meus pensamentos súbitos relacionados à vida e tudo mais o que me inspirar a pegar lápis, papel e me fazer escrever.
A criação do blog foi somente para compartilhar meus poemas que vão surgir mediante inspiração, logo, não fiquem cobrando postagem regular porque o objetivo não é esse.Portanto, apenas sentem e leiam talvez os piores ou melhores poemas de um nerd adolescente aleatório.
Sentir e exprimir...
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