Nunca vai se apagar
Os beijos copiosos no luar
Do dia 19 de maio
Onde fui teu lacaio no amar
Conjugamos os verbos
No gerúndio do carnal
Se agi sem veemência
Juro-te que não foi por mal
Dominastes meus sentidos
Reviveste meu carinho
Que antes era insípido
Lindo, vivo e verdadeiro
2 horas que faleceram no perpétuo
Onde revivê-las é o que mais quero
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Assassino
Como os anjos sobem aos céus
Tu descestes ao fundo do inferno
Comestes a carne putrefata do Diabo
Rompeste o elo com o externo
Tecestes a teia do pecado
Controlado pelo cão
E, muitas vezes ficou frustrado
Com o que devia ser em vão
Pincelastes teu destino
Longe do divino
E no colo do separado
Adeus, assassino
Vivestes até demais
Pra quem cometeu pecados demais!
Tu descestes ao fundo do inferno
Comestes a carne putrefata do Diabo
Rompeste o elo com o externo
Tecestes a teia do pecado
Controlado pelo cão
E, muitas vezes ficou frustrado
Com o que devia ser em vão
Pincelastes teu destino
Longe do divino
E no colo do separado
Adeus, assassino
Vivestes até demais
Pra quem cometeu pecados demais!
sábado, 16 de junho de 2012
Meretriz
E o cobertor remexe
Enquanto o calor enobrece
Em uma dança variada
A meretriz enlouquece
Oriunda do asfalto
Do redor luminoso
Ela negocia seu corpo
Com o anônimo de bom bolso
E mais tarde ao terminar
O serviço doloroso
A criança pede o bolo
Sua filha faz 10 anos
Feliz, sem saber que mais tarde
Sua mãe cairá em prantos
Enquanto o calor enobrece
Em uma dança variada
A meretriz enlouquece
Oriunda do asfalto
Do redor luminoso
Ela negocia seu corpo
Com o anônimo de bom bolso
E mais tarde ao terminar
O serviço doloroso
A criança pede o bolo
Sua filha faz 10 anos
Feliz, sem saber que mais tarde
Sua mãe cairá em prantos
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